Município de Mortágua

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(+351) 231 927 460

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E-mail: mortagua@cm-mortagua.pt

Informação útil ao peregrino

LOCAIS DE CULTO QUE PODERÁ VISITAR AO LONGO DO PERCURSO:

 

Igreja Matriz de Cercosa

Em tempos remotos, a freguesia de Cercosa não pertencia ao nosso concelho. Integrava o morgado de Carvalho e Cercosa e só quando este foi abolido é que as duas freguesias que o constituíam foram atribuídas aos dois concelhos vizinhos, Mortágua e Penacova.

A Igreja Matriz de Cercosa, devota a Nossa Srª. da Conceição e o seu culto remonta ao séc. XI.

À saída de Cercosa encontramos bem no meio dos campos de cultivo a capela onde tradicionalmente se celebra o S. João. Esta capela originou alguns problemas aquando da sua edificação, porque tanto os habitantes de Cercosa como os do Galhardo disputavam a sua localização. A querela acabou em bem com a capela a ficar situada entre as duas localidades.

 

Capela de São João e Parque de Merendas de Cercosa

Aproveitando as condições naturais que rodeia a Capela de S. João, foi criada uma área de lazer e descanso, aproveitando as sombras dos frondosos carvalhos e das frondosas oliveiras ali existentes, tudo isto delimitado pelo pequeno riacho que convida ao descanso.

No lado nascente do Parque encontra-se a Capela de São João, rodeada de um frondoso olival.

 

Igreja Matriz da Marmeleira

A Igreja de Marmeleira, datada de 1797, devota ao orago São Miguel, cujo culto remonta ao final do século IX, encontra no seu interior um património rico constituído por pinturas de arte sacra, a imponência dos seus altares com os seus santos e os seus elementos arquitetónicos. No exterior poderá observar um enorme relógio em pedra, oferecido por habitantes da aldeia (1957), que ao longo destes anos, ainda bate/marca o tempo correto. A Irmandade constituída é do Santíssimo Sacramento, integrada com habitantes de toda a freguesia e realiza a sua festa anual no terceiro fim de semana do mês de julho, atraindo centenas fiéis e forasteiros. A festa devota a S. Miguel realiza-se em setembro.

 

Capela da Nossa Sra. da Ribeira – Marmeleira

Capela de N. Sra. da Ribeira, construída por volta de 1645, reedificada e ampliada em 1747, na qual apresenta diversos estilos no interior, em que se destaca, no altar-mor influências do estilo Barroco e nos altares laterais influências do estilo Rococó. No altar-mor está presente a talha dourada em madeira e ao meio da capela uma abóbada que separa os finos pormenores da madeira dourada.

A santa é conhecida como “advogada” dos homens nas doenças e aflições, como também, do bom nome dos homens e salvação das famílias.

 

Igreja Matriz de Cortegaça

Cortegaça, na formação do Reino, pertencia ao Priorado do Crato. A esse senhorio eram pagas as rendas anuais e dele tinham os moradores os privilégios usufruídos pelos caseiros da Ordem de Malta. A Ordem de Malta teve a sua origem num hospital fundado em Jerusalém para socorrer os peregrinos à Terra Santa.

O santo padroeiro da Igreja Matriz é São Tiago, santo dos cavaleiros, peregrinos, farmacêuticos, veterinários e dos químicos, o primeiro bispo de Jerusalém. São Tiago tornou-se patrono do Exército Espanhol e também do Exército Português. A tradição conta que inspirou um grande número de soldados no combate à invasão muçulmana na Península Ibérica…

São Tiago ou Santiago está associado à peregrinação dos conhecidos Caminhos de Santiago, e no concelho existe um percurso intitulado “Caminho Natural da Espiritualidade”, que tem como contexto e elo de ligação o Caminho Português do Interior das Rotas de Santiago.

 

Capela de Vale de Açores

Os direitos reais em Mortágua consistiam nas rendas (foros) dos lavradores do Reguengo (propriedade da Coroa) e na percentagem, que cabia à fazenda real, dos impostos cobrados pela Câmara (principalmente sobre mercadorias em trânsito).

Para a cobrança dos direitos reais (os impostos que cabiam à fazenda real) existia, no concelho, um delegado do Rei, chamado, o donatário, senhor de Mortágua ou senhor da Vila. A este, o rei concedia a autoridade de cobrar impostos aos moradores e mercadores em trânsito, com o privilégio de ficar com os lucros que iam para além dos direitos reais.

Mortágua teve 17 donatários, o domínio donatário em Mortágua foi de 1192 (data da fundação da vila) até 1833 (data da última doação senhorial), a transmissão de bens fazia-se de primogénito em primogénito sobre a alçada da família real.

Quando da abolição do regime dos vínculos, a doação dos direitos reais pertencia à família dos duques de Cadaval. D. Mécia de Sousa, a primeira condessa de Odemira, filha de D. Gonçalo Eanes de Sousa, teve a doação dos direitos reais em Mortágua confirmada por carta de D. João I (século XV). Segundo a tradição a moradia dos condes de Odemira, seria posteriormente o mesmo local da casa dos duques de Cadaval (século XVII).

A Casa Senhorial de Vale de Açores, era a “pousada” da família real na noite, ou mesmo nos dias, intercalares entre a árdua jornada de Coimbra a Mortágua e a de Mortágua a Viseu.

Consta na memória local que D. João I, também, se hospedara em terras de Mortágua quando seguiu de Coimbra para Trancoso, onde se defrontaria em 25 de Abril de 1385, com um exército espanhol. Nas proximidades da Casa Senhorial de Vale de Açores, pertencente aos Duques de Cadaval, encontra-se a Capela da Nossa Sra. da Piedade, onde na fachada principal se destaca o brasão dos Duques. Construída no exterior da quinta para que o povo de Vale de Açores a pudesse visitar.

 

Santuário do Cabeço do Sr. do Mundo

Miradouro com vista privilegiada sobre a Vila de Mortágua e a sua extensa várzea. Localizado sobre os alicerces de fortificações castrejas, de que não restam vestígios arqueológicos. A memória coletiva guarda até aos nossos dias essa referência, denominando também este local por Crasto.

Santuário constituído por três capelas: a capela do Sr. do Mundo, Santo que dá o nome ao local, a capela dedicada a S. Pedro e a capela da Nossa Srª. do Desterro. Este é também lugar de culto e de romaria em dia de feriado municipal, Quinta Feira de Ascensão, acorrendo até aqui povo de todo o concelho.

Numa destas capelas encontra-se também a imagem de São Francisco que foi recolhida da capela da aldeia de Gontinho, aldeia do concelho já extinta.

 

Igreja Matriz de Mortágua

A Igreja Matriz de Mortágua, construída no século XVI e restaurada no século XX, dedicada a Nossa Sr.ª da Assunção (supõe-se que o culto a Nossa Srª. da Assunção remonte ao séc. X), Santa Padroeira da vila de Mortágua. De destacar no interior: as talhas neoclássicas de feição popular os azulejos hispanos-árabes quinhentistas e o baptistério e pias do século XVI.

Contactos úteis

Farmácia Abreu: (+351) 231 922 185
Farmácia Juiz de Fora: (+351) 231 922 547
Farmácia Baptista Melo: (+351) 231 923 352 / 231 920 191
Centro de Saúde de Mortágua: (+351) 231 927 560
Posto de Turismo de Mortágua: (+351) 231 927 464
Posto da Guarda Nacional Republicana: (+351) 231 927 360
Bombeiros Voluntários de Mortágua: (+351) 231 920 122
Praça de Táxis: (+351) 231 922 262

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